segunda-feira, 7 de abril de 2014

Meus top produtos de maquiagem do momento

Fazia muito tempo que eu não escrevia sobre maquiagem e eu senti que precisava atualizar o blog com os produtos que são minha paixão do momento!





1. Sabe o pó perfeito, que não deixa a pele com aquele aspecto craquelado, e que tem uma cobertura bem suave, com a quantidade perfeita de um brilho semi-perolado pra deixar a pele luminosa? É esse o meu pó! Ele não é totalmente mate, e deixa a pele linda e super natural! É da Maybelline, linha FIT ME. Comprei na farmácia Walgreens dos EUA. Acho que essa linha não tem no Brasil ainda... então #ficadica pra quem vai viajar!


2. No post que fiz da Sephora do Meatpacking District, eu mencionei que usaram esse primer em mim, o Veil Mineral da Hourglass. Voltei pro Brasil e fiquei desejando ele, arrependida de não ter comprado lá for a porque é bem mais barato. Pra matar a vontade porque é muito bom mesmo, é veludo em forma de creme, comprei uma minuatura da Sephora do Brasil, 10ml por R$92. O de 30ml custa R$ 265.... Socorro! (mas vale cada gota)


3. O blush da Benefit Bella Bamba é simplesmente divino! Tem um tom rosa/coral com um iluminado dourado que fica simplesmente lindo. Combina com qualquer tom de pele. Adoro muito, além de ser cheiroso! Tem na Sephora. Vejam na foto aumentada como o tom é lindo!




4. A base da Nars é divina! Me lembrou muito a consistência da HD Foundation da Make up Forever, e dá uma ótima cobertura e bem natural. Tem 2 tipos: a Sheer Glow Foundation, que é uma base com mais hidratante, indicado pra peles mais secas (nesse nosso calor nem pele seca aguenta) e a da foto que é a Sheer Matte Foundation, oil-free e deixa a pele aveludada, mas ainda sim com viço.


5. Hoje em dia as sobrancelhas tem tanta importância quanto o resto da maquiagem. Uma sobrancelha mais farta, mas bem delineada e "domada" é o que está em alta no momento. Para deixar elas arrumadinhas, eu adoro esse gel com um pouquinho de tonalizante da Benefit, o Speed Brow. Ficam no lugar o dia todo!


6. Quando ouvi falar que a Clinique tinha um rímel só para os cílios inferiores, achei uma bobagem, um preciosismo. Mas quando vi a escovinha, me apaixonei na hora. É realmente perfeito para essa parte, não borra e deixa os cílios bem separadinhos, com a quantidade ideal de produto - nem muito nem pouco.


7. Esse rímel é muuuuito bom, um dos melhores que já usei. O Dior Show Iconic Overcurl tem a escovinha farta e curvada que pega toda a extensão dos olhos ao mesmo tempo na aplicação, sem deixar nenhum cantinho de fora. Deixa os cílios volumosos, alongados e bem curvados pra fora. Putz, que bom.


8. Simplesmente maravilhosa essa paleta de sombras mate da The Balm, a Meet Matt(e) Nude.  A embalagem vintage já é cativante, mas as cores e a qualidade das sombras são incríveis, perfeitas para o dia-a-dia. O tamanho é mega e cores que vão do "off-white", como o Matt Malloy (perfeita para logo abaixo das sobrancelhas ), passando por tons marrons quentes como Matt Garcia e Matt Rosen, até tons mais acinzentados como Matt Johnson e o Matt Hung, este último é o meu preferido EVER pra fazer a transição de cores na hora de esfumar. Comprei on-line na loja da The Beauty Box (loja multimarcas do  grupo O Boticário).




segunda-feira, 31 de março de 2014

Os 30 são os novos 20 (que pena) - por Renato Essenfelder

– Os 30 anos são os novos 20.


A afirmação veio em tom de celebração. Uma amiga tentava consolar a outra, cuja estréia no tempo das balzaquianas se aproximava.


A aniversariante estava deprimida. Poxa, 30 anos? E agora? Só ladeira abaixo. E pior: eu ainda não tenho casa não tenho carro não tenho namorado não tenho tanta coisa que, com 20, imaginava que teria.


– Calma. Os 30 são os novos 20 – a amiga insistia.


Que pena, eu pensei. Com isso ela queria dizer, é claro, que a moça ainda era muito jovem e ainda aproveitaria muito a vida. Ainda havia tempo para baladas, para flertes e namoros, para shows, para viagens; para ser irresponsável havia tempo. Para tudo haveria tempo. Para amar e para brincar.


A moça estava cheia das melhores intenções ao tentar acalmar a amiga. Dizia a verdade: haverá, aos 30 anos ainda, tempo para semear e tempo para colher.


Mas para mim não pareceu o melhor dos conselhos. Confesso que, se me dissessem que “os 30 anos são os novos 20″, ali nos idos de 2010, quando fiz a temida passagem, eu entraria em pânico.


Não havia muita coisa dos 20 anos que eu queria reviver.   


Esclareço. Meus 20 anos foram muito bons, como os de tantos, com sua mistura de aflições e liberdades. Mas ter 30 anos é muito melhor do que ter 20, e, finda aquela década, eu não esperava revivê-la.


Me enfadam as vítimas da síndrome de Peter Pan. [E são cada vez mais comuns.] Indo e vindo da Terra do Nunca, onde nunca envelhecem, nunca se aborrecem por mais de um dia, nunca são aborrecidos pelos constrangimentos da coerência. Não vivem no presente eterno, como alardeiam – como eu mesmo gostaria de poder viver, porque além e aquém do presente só existem ilusões. Vivem, sim, uma espécie de pseudopassado eterno, um simulacro do que poderiam ter sido – mas não foram. Correm atrás do próprio rabo imaginário: nunca foram o que acham que foram, nunca mais serão.


A história se repete como farsa, alguém declarou. Viver os 20 anos aos 30 é apenas isto: uma farsa.  


O conselho me daria pânico porque eu, aos 33 anos, não conheço idade melhor do que esta. Não posso falar por mais ninguém nem nunca tive 40 ou 50 anos, mas aos 30 fui adquirindo mais maturidade para dizer não, para escolher melhor como investir o meu tempo – as minhas companhias, passeios, quimeras e desafios.


Eu gostaria que me dissessem que os 30 são os novos 30, que os 40 são os novos 40 e assim por diante. Que me dissessem que é possível viver exatamente  a idade que você tem e ser pleno, sem precisar se escorar em ilusões.


Conheço melhor a mim mesmo hoje do que há 10 anos, e isso faz muita diferença na hora de decidir entre casar ou comprar uma biblioteca. Tenho mais segurança no que faço, e entendo melhor por que fracasso. Não me abato mais tanto; já li tantas vezes Não se mate, oh, não se mate que não penso em me matar. Que ridículo seria.


Entendo mais de poesia. 


[Mas não o suficiente. Não entendo o suficiente e estou simpático ao mistério dos gorjeios, sempre.]


De resto, tenho a mesma boa disposição dos 20. E tenho mais dinheiro e independência para percorrer pequenos desvios. Conheço mais atalhos. Aprendi as ciências do corpo. [Seguindo ainda sob fascínios e descobertas.] Tenho amigos leais para a caminhada. Já seguraram a minha barra. Retribuí.


Tudo isso ao preço de mais responsabilidades; trabalho; paternidade. As costas doem. Os joelhos estralam insistentemente. Nunca me sobra muito tempo. Nada de sonecas pela tarde. Há muitos boletos a pagar. As contas chegam incessantemente:


pelo vão da porta,


pelo desvio da coluna,


pelas queixas dos vizinhos.


Pago-as todas, não me furto. Sigo sorrindo.


É um preço pequeno a pagar.   




Texto publicado dia 24 de março de 2014, no site do Estadão, blog do Renato Essenfelder.

domingo, 30 de março de 2014

Especial Portugal : Alentejo, Spa Caudalíe e mais

No final do ano passado fizemos uma viagem inspiradora à Portugal. Foi nossa primeira vez nesse país encantador, de pessoas acolhedoras, de lugares maravilhosos, vinhos soberbos e comidas fantásticas. Me faltam adjetivos para descrever esse país lindo, que nos faz sentir em casa. Tudo nos dá a sensação de ser muito familiar. Parecia às vezes que nem tínhamos saído do Brasil se não fosse o sotaque nos lembrar que na verdade estamos do outro lado do Atlântico. A partir daí começamos a entender de onde herdamos tantas coisas aqui no Brasil.

Nossa viagem durou 15 dias. Chegamos em Lisboa, fomos para a região do Alentejo e depois subimos até o Porto de carro, fazendo paradas em Nazaré, Coimbra e por último na região do Douro. Ficamos no total 6 hotéis, fizemos refeições incríveis, visitamos lugares lindos. Me deliciei nos vinhos do Alentejo e Douro, sobretudo naqueles que os preços seriam proibitivos aqui no Brasil. Me entreguei sem culpa aos doces conventuais e me aprofundei sobre o vinho do Porto. Voltei apaixonada pela raiz de nossa cultura e com muito material para compartilhar aqui no blog sobre essas experiências.

O post de hoje será sobre nossa estadia na região do Alentejo. Pesquisei muito sobre onde ficar (adoro pesquisar hotéis) e descobri esse hotel chamado L'And localizado na cidade de Montemor-o-Novo, onde há quartos com Sky View - um teto solar em cima da cama para ver as estrelas à noite, o restaurante tem uma estrela Michelin e o spa é Caudalie. Parecia o lugar perfeito para passarmos o Natal. E realmente foi.

Chegamos à noite no hotel e mal dava para perceber o cenário e os arredores do Hotel. O dia estava frio e chuvoso e a recepção estava iluminada com uma larga e moderna lareira, com tapete e poltronas de couro. Fomos levados ao nosso quarto, um dos apenas 22 do hotel.

O quarto é maravilhoso e gigantesco, com uma sala ampla e aconchegante, decorado com muita madeira e pedra. O banheiro super moderno, muito amplo, com uma banheira de pedra ardósia gigante. Ainda tinha saída para um deck privado com uma pequena jacuzzi e uma grande poltrona, que não conseguimos aproveitar por causa do frio e da chuva. Aliás o tempo nessa época estava super volátil. Ia de chuva a céu azul e vice-versa em poucos minutos!

Teto do quarto "Sky View"



No dia seguinte ao acordar a surpresa de olhar ao redor : a arquitetura moderna do prédio principal, lago, piscina, plantações de uva em frente quarto, um clima frio e propenso para muito vinho e aquela sensação gostosa que as férias estavam apenas começando.

Alentejo
Vista do quarto: prédio principal e plantação de uvas

Vista do restaurante, com os quartos ao fundo

O restaurante

O menu de Consoada (como os portugueses chamam a ceia de Natal) foi todo preparado pelo chef estrelado Miguel Laffan e cada prato tinha seu vinho harmonizado. Aliás um dos vinhos era produzido pelo próprio hotel. Como um comentário a parte, o L'And também vende propriedades, e os felizes moradores tem 1 hectare para plantar a uva de sua preferência. O empreendimento se encarrega de fazer o vinho (os fermentadores ficam dentro do hotel). Os proprietários têm direito a usar as dependências do hotel e tem descontos nos serviços de restaurante e spa.. Mas, voltando à ceia, tudo estava perfeito, com destaque ao Veloute de grão de bico com lascas bacalhau e uma gema de ovo molinha por cima.


Menu da noite de Natal

Bacalhau maravilhoso


E agora a parte que mais agrada a nós mulheres……. o Spa!


Piscina com fundo preto para sensação de profundidade

Os tratamentos e massagens do Spa eram exclusivos Caudalíe, marca francesa que se inspira nos vinhos e nas uvas. Como era Natal, me dei de presente uma esfoliação com sementes de uvas cabernet seguida de massagem com o Huile Divine, um óleo com um dos cheiros mais gostosos que já senti.


Recepção do Spa


Gostei tanto dos produtos (nos quartos eles deixam miniaturas e no banheiro do Spa um cestinho com muuuuuitas amostras à vontade), que trouxe alguns pra casa. A necessaire foi presente de Natal do hotel com a linha Premier Cru (presentaaaço!). Eu indiquei na foto os produtos que tenho mais usado. O primeiro é o Vinoperfect, um serum antimanchas, tem uma consistência ótima e duas gotinhas são suficientes para espalhar no rosto todo. É o grande best-seller mundial da marca. E o óleo divino (Huile Divine) que dá pra usar como hidratante e também nas pontinhas do cabelo. Honestamente queria um perfume com esse cheiro… é bom demais, sofisticado, suave, delicioso!




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ode à mulher de 30 anos (Adriano Silva)






Olá leitoras! (ainda tem alguém aí?!) O blog Feliz nos 30 passou alguns meses hibernando, mas está de volta. Nesses últimos meses desde o último post, estive num ritmo frenético (mas delicioso) tanto profissional como pessoal: viajei muito a trabalho pelo Brasil, aprendi muito (e até palestrei!), descobri novos hobbies, participei de novo como júri do Prêmio Paladar do Estadão (até entrevista pro TV Estadão eu dei!), minha carreira profissional tomou rumos inimagináveis e muito legais, viajei de novo desta vez pela Europa e voltei cheia de idéias e com muita vontade de continuar escrevendo aqui.


Nessas minhas andanças durante esse período sabático, me deparei por coincidência com esse texto maravilhoso sobre as mulheres de 30, tema que deu origem a este singelo blog! O autor deste texto é Adriano Silva e foi publicado há muitos anos em uma revista feminina e até virou spam. Pode ser que já até o conheça, mas achei que valeria muito a pena ser compartilhado aqui no blog, já que tem tudo a ver com o sentimento de plenitude de estar nessa idade tão incrível! Com vocês, Ode à mulher de 30 anos:




Permita-me, leitora, vir a este proscênio, que é um lugar que, sei, não me pertence, afirmar de fronte alta: uma mulher é muito mais mulher aos 30 anos. Eis o que quero dizer: tome a mesma moça aos 20 anos e aos 30. No segundo momento, ela será talvez umas sete ou oito vezes mais interessante, mais sedutora, mais irresistível do que no primeiro.
Ela perderá o frescor juvenil, é verdade. E o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si própria, de um homem. E talvez não possa mais sustentar o ar ingênuo, toda a sensual inocência de que finge ser feita quando é jovenzinha. Essas, entre outras, são de fato características sexy da mulher de 20 anos que se perdem pelo caminho. Só que elas são amplamente compensadas pelos atributos encantadores de que se reveste a mulher de 30.
Aos 30 anos, a mulher se conhece mais e é por isso muito mais autêntica, centrada, certeira - no trato consigo mesma e na relação com o seu homem. Aos 30, a mulher tem uma relação mais saudável com seu corpo. Tem orgulho da sua vagina, das suas carnes sinuosas, do seu cheiro cítrico e tépido e úmido. Não briga mais com nada disso. Tampouco briga com a tradição torta que gerou esses e outros tabus. Aos 30, na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está muito mais interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorar o que for feio e baixo astral e ser feliz o máximo que der. Se o seu homem não gostar dela do jeito que ela é, que vá procurar outro bigodudo para dançar no escurinho da sala de um flat ao som de George Michael. Uma mulher de 30 só quer quem a mereça.
Aos 30, ela sabe se vestir. Domina a arte de valorizar as partes do corpo que lhes são pontos fortes e de tornar discretas aquelas que não interessa tanto mostrar. Melhora muito a qualidade da sua escolha de sapatos e acessórios, tecidos e decotes, cores e combinações, maquiagem e corte de cabelos. A mulher de 30 só vai na boa. Gasta mais, porque tem mais dinheiro, mas, sobretudo, gasta melhor. Tem gestos mais delicados, posturas mais elegantes, é mais graciosa e temperada. O senso de propriedade e a noção de limites de uma mulher de 30 não têm termo de comparação com outra de 20. Aos 30 ela carrega um olhar muito mais matador - quando interessa matar. E que finge indiferença com muito mais competência - quando interessa repelir.
Aos 30, a mulher não é mais bobinha. (Com isso, é claro, contribui bem menos com a poluição sonora do mundo, com os torturantes decibéis que todos enfrentamos cotidianamente.) Não que fique menos inconstante. Mulher que é mulher se pudesse não vestia duas vezes a mesma roupa nem acordava dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas aos 30 ela já sabe lidar melhor com esse aspecto peculiar da sua condição feminina. E poupa - exceto quando não lhe interessa poupar - o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a transformavam, à sua revelia, tadinha dela e de quem estivesse por perto, em um autômato esquizofrênico, fora de controle e com aguçada propensão homicida.
Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 30, tem pintas. Encantadoras, perfumadas trilhas de pintas. Que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. (Sim: aos 20 a mulher é escolhida. Aos 30, é ela quem escolhe. Aos 20, ela é comida por alguém. Aos 30, é ela que decide para quem dar. Etc.) Com 20 ela eventualmente veste calcinhas que não lhe favorecem. E as pendura no registro do chuveiro. Aos 30, usa lingeries escolhidas a dedo. Que, sempre surpreendentes e com altíssimo poder de fogo, o seu homem nunca sabe de onde saíram. Aos 20, ela pode ter o hálito cansado de quando em vez. Aos 30, jamais. É quando aprende a se perfumar na quantidade certa. E com a fragrância exata para a sua pele, para a temperatura do dia, para os tons da roupa que está usando. A mulher de 30, muito mais do que a de 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome.
Aos 30, ela é mais natural, mais elegante, mais sábia, mais serena. Menos ansiosa, menos estabanada. Mesmo seus dentes parecem mais claros. Seus lábios, mais reluzentes. Sua saliva, mais potável. E o tom de sua pele, mais bem-acabado. O brilho de sua cútis aos 20 é só oleosidade, não apetece. Aos 30, é pura luminosidade e delícia. Aos 20, ela rói as unhas. E tem cutículas malcuidadas. Aos 30, constrói para si mãos plásticas, renascentistas, perfeitas. Desenvolve um toque macio e quente, que sabe ser a um só tempo firme e suave.
Ocorre o mesmo com seus pés. Aos 30, os pés de uma mulher atingem uma exatidão estética insuperável. São tão apetitosos quanto uma tenra espiga de milho verde com manteiga derretida por cima. Acontece alguma coisas nos seus cílios também. No desenho das sobrancelhas. No seu jeito de olhar. Fica tudo mais uterino, mais helênico, mais glamouroso, mais sexualmente arguto.
Aos 30, a mulher não faz mais experiências esdrúxulas. Quando ousa, no que quer que seja, costuma acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendeu a esgrimir no contra-ataque, construindo seus xeques-mates em silêncio. Quando dá o bote, é para liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra sua força na hora certa, de modo sutil. Não para exibir poder - mas exatamente para resolver tudo a seu favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Garante para si o que quer sem confrontos inúteis. E brinca com a sua pretensa fragilidade como uma ferramenta lúdica de prazer - seu e do seu homem. Sabiamente, goza de todas as prerrogativas da condição feminina sem ter que engolir nenhum sapo supostamente decorrente do fato de ser mulher.
Se você, leitora, anda preocupada porque não tem mais 20 anos - ou porque os têm mas já percebeu que eles não vão durar para sempre - fique tranqüila, deixe de bobagem, desencane. Saiba que é precisamente aos 30 que o jogo começa a ficar bom.
 

sábado, 17 de agosto de 2013

Tá na dúvida da sua cor de base?

Esses dias estava experimentando uma base nova na Sephora e me apaixonei. Leve mas ao mesmo tempo com a cobertura perfeita, muito natural. E depois que saí da loja, ela durou o dia inteiro no meu rosto. Ameiii e estou paquerando ela faz um tempinho. É a Sheer Glow da Nars, que pra mim fica na mesma categoria da HD Foundation da Make Up Forever e a Studio Fix da MAC. Na loja eu peguei uma cor qualquer que achava que era a minha e por sorte ela era exatamente meu tom de pele, só que eu não gravei o nome! Como eu ainda estava bem suprida de base, eu não comprei. Estou seguindo a filosofia de só comprar uma base nova quando terminar outra. Agora a minha HD Foundation da Make Up Forever está no seus finalmentes e já posso comprar outra. Mas como saber qual era mesmo aquela cor maravilhosa que eu experimentei da Nars?!

Aí que entra o tema do post de hoje!! Pra quem ainda não conhece, tem um site muito útil chamado findation.com ! Se você tem pelo menos duas bases de marcas diferentes que você sabe a cor que fica bem em você, você pode descobrir qual a cor semelhante de outras marcas!!! Não é genial?! Merece um beijo quem inventou isso, viu?

Então funciona assim, eu coloquei a minha cor da MAC Studio Fix que é a NC 40 e a HD da Make Up Forever que é a cor 155 e....... ta daaaaa!!! A minha cor da Nars é a Barcelona na Sheer Glow. Já posso comprar sem medo de errar!

Show de bola!